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Biólogo do CRBio-05 alerta sobre cuidados com superfungo em ambiente hospitalar - 15/06/2023


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O Biólogo do CRBio-05 Reginaldo Gonçalves de Lima Neto 46.055/5-D (CRBio-05) fez um alerta sobre o superfungo Candida auris no ambiente hospitalar. Os primeiros casos do corrente ano foram registrados em Pernambuco e em São Paulo um também já foi confirmado. O que ampliou a atenção ao assunto.

Candida auris foi identificado inicialmente no Japão, em 2009, e se espalhou pela Europa, África, Ásia, Oceania e as Américas. O fungo não oferece risco às pessoas saudáveis, mas pode causar a morte de quem tem o sistema imunológico debilitado e pacientes críticos “poli-invadidos” com sondas e cateteres. Por isso, os cuidados devem ser redobrados.

"Esse fungo apresenta resistência aos antifúngicos. Contudo, felizmente, em Pernambuco não estão se mostrando resistentes. O Laboratório de Pesquisa e Diagnóstico em Doenças Tropicais da UFPE tem feito o perfil da sensibilidade das leveduras e elas têm se mostrado sensíveis, o que não nos deixa tão preocupados", disse Reginaldo.

"Entretanto, essas leveduras têm a capacidade de formar uma comunidade microbiana complexa sobre as superfícies. Por isso, existe uma preocupação adicional com a limpeza e desinfecção de superfícies, que requer monitoramento rigoroso. Além disso, os desinfetantes devem ter laudos de avaliação antimicrobiana frente à Candida e serem emitidos por laboratório certificado, de acordo com a RDC/ANVISA 12/2012", completou.

Candida auris costuma ficar em áreas como: ouvidos, narinas, axilas e virilhas. No início, não há sintomas. Porém, uma ferida na pele ou secreções de continuidade pode fazer com que o superfungo atinja a corrente sanguínea e provoque uma infecção de mau prognóstico.


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