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Incidentes com tubarão em Pernambuco: veja na íntegra a entrevista com Biólogos Danielle Viana e André Maia - 14/03/2023


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Os Biólogos Danielle Viana e André Maia participaram de uma live na noite da última segunda-feira (13/3) sobre os recentes incidentes com tubarão em Pernambuco. O bate-papo está disponível no Canal do Youtube do Conselho Regional de Biologia (CRBio-05).

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Os últimos três casos, envolvendo um surfista e dois banhistas nas praias de Olinda e Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, respectivamente, ocorreram em um intervalo de 15 dias e reacenderam a discussão em torno da segurança no litoral de Pernambuco. Subiu para 77 o número de ocorrências envolvendo tubarões em Pernambuco, desde 1992.

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"A prevenção é o que a gente mais precisa trabalhar, evitando o encontro entre peixe e ser humano com campanhas de educação ambiental. Lembro do eterno professor Fábio Azin, que passava isso como muita segurança e propriedade. Ele foi pioneiro em trazer tudo o que Pernambuco sabe sobre tubarões, através do projeto de pesquisa, monitorando os animais e os guiando para outro local, para fora da área fora de conflito. O ambiente é dele, do animal, a gente detonou durante muito tempo e um dia a conta iria chegar. Estamos pagando por uma irresponsabilidade, principalmente após descontinuar os investimentos em pesquisa, que precisa ser contínuo", disse André Maia.

"Quando o surto de incidentes começou, no início da década de 1990, ninguém sabia que espécies estavam envolvidas. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), através do Departamento de Pesca, desenvolveu durante muito tempo um trabalho de pesquisa voltado para elucidar o porquê da causa desses incidentes com tubarões. Foram duas décadas, de 1994 a 2014. Nesse período, algumas informações inéditas vieram à luz. Hoje, já se sabe que dua espécies foram confirmadas através de fragmentos dentários: cabeça-chata e tigre. Não podemos descartar outras espécies, como o galha-preta, muito comum na Flórida (EUA) e que teve um caso em Fernando de Noronha, no Sueste. A pesquisa foi interrompida pelo Governo em virtude dos resultados positivos do Protuba (projeto de pesquisa), pois os incidentes caíram com as campanhas de conscientização com a população e se imaginou que não era mais preciso se preocupar com esses incidentes com tubarão", enfatizou Danielle Viana. 

 

 


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